domingo, 29 de agosto de 2010

De um Leitor Para os Leitores !!.


[SONGFIC] Dias de Sol

Autora: Ayla Miranda

Nome da Songfic: Dias de Sol

Descrição: Uma briga por ciúmes será que tem volta? Ou foi tudo apenas uma ilusão?

Fic baseada na música ‘Dias de Sol’ do Cheiro de Amor

Gênero: Drama/Romance

Classificação: Livre
1#
Eu não tenho muita coisa pra dizer.

- Oi, aqui é a Fran, deixe seu recado que quando puder eu retorno.
- Qual é, Fran, eu sei que você está ai, me atende, por favor.
Max já estava desesperado, ele precisava dizer que tudo o que ele queria era ela, que a vida dele sem ela não era uma vida, e sim passar pelos dias sem vivê-los.

Eu não tenho o mundo pra te dar.

- Max, nós não temos mais o que conversar, acabou, você teve sua chance e simplesmente não soube usá-la.
- Fran, você sabe que eu te amo e, se isso não é suficiente pra você, eu não sei mais o que eu poderia te dar. - Era visível em sua voz que ele estava triste e quase desesperado.

Uma canção que faça a rima
Parecer melhor quando você está.

Fran desligou o telefone e foi tomar um banho pra tentar relaxar. Sabia que precisava colocar a cabeça pra funcionar, ver se valia apena dar outra chance a Max, acima de tudo, ela ainda o amava.
Quando saiu do banheiro, viu que tinha uma nova mensagem em seu celular. Um som de violão começou a tocar, e aquela voz que ela tanto amava.
I was born to tell you I love you
(Eu nasci para te dizer eu te amo)
Isn't it a song already?
(Isso já não é uma canção?)
I get a 'B' in originality
(Eu tiro um B em originalidade)
And it's true I can't go on without you
(E é verdade, eu não posso continuar sem você)
Your smile makes me see clear
(Seu sorriso me faz ver tudo claro)´
If you could only see in the mirror what I see
(Se você pudesse apenas ver em seu espelho o que eu vejo)


Eu não sei porque a gente tem que entender.

A mensagem acabava sem uma palavra se quer, uma explicação ou qualquer outra coisa, e isso a machucava mais ainda.
- Max, por que você me faz perder o controle com apenas sua voz? - Fran se perguntava.
Se jogou no sofá, tentando entender tudo. Na verdade, sabia que seus ciúmes eram idiotas, que fãs sempre seriam as coisas mais loucas . Decidida, ela pegou o telefone e discou aqueles numeros que já sabia, mais mecanicamente do que de cor.


Se por acaso ninguém precisa explicar.

Uma, duas, na terceira vez ele atendeu.
- Alô? – uma voz de um triste Max soava do outro lado da linha.
- Er... Max, acho que precisamos conversar.
- Claro, agora? Aonde? - Com uma voz mais animada
- Pode ser naquele café perto da sua casa? Daqui a meia hora?
- Lógico, estarei te esperando. - Max parecia dar pulos com o celular em mãos.
Preciso de um verso apenas pra dizer que com você tudo muda.

Meia hora depois, Fran entrava no café e esquadrinhava o espaço, à procura de Max. Ele estava em uma mesa, de costas para ela, ela chegou perto e sentou de frente, sem saber bem o que falar. Max pareceu entender sua incerteza.
- Fran, você sabe que significa muito pra mim e nenhuma fã, ou outra mulher no mundo todo, vai mudar isso.
Ela apenas arfou, ainda não sabia como começar.
– Max, eu acho que entendo, pelo menos quero entender, você sabe que foi você que fez tudo mudar, que me fez sentir melhor. - Ela dizia enquanto abaixava a cabeça – Mas eu não sei se posso mais.

Dias de sol, só com você,
Com direito a horas a mais.

- Fran, tente lembrar de tudo que vivemos, nada foi o suficiente pra você? Nada bom o bastante pra que você não pense um minuto sequer que merecemos uma segunda chance? - Era quase uma súplica, Max sabia que sua felicidade só estaria completa se fosse com Fran, e ele sabia que seu ciúme era algo idiota, ela o tinha por completo.
Fran se levantou e lágrimas corriam de seus olhos, ela se virou e saiu pela porta do café, Max correu atrás dela.
- Por favor, Fran, seja razoavél, o que perderemos em tentar?
- Max, você tem três minutos pra me convencer de que tudo isso vale realmente.

E rimas iguais como eu e você...

Max foi caminhando até ela, pousou a mão em sua cintura sem tirar um momento se quer seus olhos dos dela, aos poucos foi se aproximando e selou suas bocas em um beijo calmo e delicado. Fran ainda estava desnorteada.
- Max, por que você fez isso?
Ele a olhou com ternura.
– Você acha que eu desperdiçaria meus três minutos, tentando explicar aquilo que nem em uma vida inteira eu poderia explicar com simples palavras?
Ele sorriu e a beijou novamente.

Fim
                          Um Papo para ser bom ele não precisa ser nada logíco ...                                                        Por : Ayla miranda     

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